Finalistas - Minha história no esporte

Leia as duas histórias finalistas e vote na que você mais gostou.

História #1
Luiz Natale

O ano era 2013, eu era uma criança sedentária, obesa, preguiçosa e que não gostava de me movimentar. Ficava o dia todo na TV e nas telas e tinha hábitos alimentares totalmente disfuncionais. Meus pais, então, tomaram a iniciativa de me inscrever em uma escolinha de futebol, e isso, na época, lembro-me muito bem, me tirou 100% da zona de conforto.

Quando fiz a primeira aula, tive a brilhante ideia de ficar no gol para correr menos, e esse foi o principal motivador naquela época. Contudo, com o passar dos anos, entendi que o esporte era um presente. Percebi o quanto me sentia bem e feliz e notei o quanto estava dedicado a ir para as aulas.

O tempo foi passando e descobri que nasci para isso. O esporte mudou minha vida: meus hábitos alimentares, meu sono e minha capacidade de abrir mão de prazeres imediatos para focar em um estilo de vida de atleta. Minha família sempre me apoiou 1000% e isso, para mim, é gratificante, pois eles são minha base. Hoje sei que estou no caminho certo.

Lembro com saudade que todos os meus coleguinhas que começaram naquela escolinha de base desistiram, e eu sigo firme e convicto de que é isso mesmo que quero. Independente das circunstâncias contrárias, de morar em uma cidade desfavorável para o esporte, eu sei que meu esforço e minha fé em Deus me levarão a clubes que jamais imaginei pisar. A cada dia me sinto mais preparado para atuar com alta performance em grandes times e, com isso, fazer a torcida feliz com grandes títulos.

Acredito que sou filho amado de Deus e que, com minha disciplina, garra, determinação e muita preparação, sou capaz de superar todos os desafios e limites. Mesmo quando o coração aperta, uso o medo como combustível e não tiro o olhar do alvo, que é ser o MAIOR GOLEIRO DO MUNDO e conquistar muitos títulos.

Atualmente, moro em Belo Horizonte. Fiz testes em três clubes e fui selecionado pelo Ipatinga Futebol Clube. Estou há seis meses me preparando e aprendendo a cada dia. Foi o maior desafio da minha vida: mudei de cidade, mudei de escola, fiquei longe da minha família, passei a morar em alojamento e tive que me virar numa capital, saindo de uma cidade pequena do interior.

Essa oportunidade forjou meu caráter, reforçou meus valores de família e de Deus, e potencializou ainda mais meu desejo de seguir em frente. Cheguei como terceiro goleiro, sem espaço, e com esforço e dedicação já conquistei a titularidade. Sei que isso é só o começo, pois aqueles que confiam no Senhor são como os montes de Sião: não se abalam, mas permanecem para sempre.

Prazer, eu sou Luiz Eduardo, filho amado de Deus, vencedor, vitorioso, goleiro profissional.

História #2
Jorge Lira

Com 6 anos comecei a aprender a nadar, em uma piscina de 12 metros. Ao longo dos anos fui aprendendo a nadar, porém, eu tinha medo da piscina grande nessa época era muito funda para mim, e quando a professora tentava fazer perder o medo, eu começava a gritar desesperado ai eles me tiravam da piscina.

Teve um dia que meu pai me levou em um clube e tentou fazer eu perder o medo, mas como sempre eu fiquei desesperado. Mas como era meu pai ele me falou “sabe quando você vai competir na sua vida? Nunca!” Ele saiu da piscina e foi sentar e simplesmente do nada comecei a nadar na piscina grande de um lado para o outro, e fui falar para meu pai ele me falou para continuar nadando. Depois comecei a treinar na piscina grande.

No final de 2021 participei da minha primeira competição e conquistei duas medlhas de revezamento. Depois dessa competição me apaixonei por competir. Em 2022 na primeira competição ganhei minha primeira medalha de ouro nos 50m peito e de segundo lugar nos 200m livre. Em 2022 foi o ano para eu entender e acustumar com toda aquela emoção das competições.

Em 2023 foi um ano muito bom ganhei várias medalhas, abaixei meus tempos e conheci outras cidades. Nas últimas competições do ano foi maravilhoso, tudo começou na competição de Cuiabá abaixei meus tempos e aumentei minha confiança para a competição mais importante do ano o Centro oeste, essa competição é difícil de ganhar medalha ou de abaixar o tempo por causa da pressão era pessoa de todos os lugares, mas minha confiança estava alta. Nos 100 metros livre fiquei em terceiro. Fiquei feliz mas eu não sabia que tinha ganhando medalha, só fiquei sabendo quando anuciaram meu nome fiquei muito feliz.

Então depois do centro oeste tinha mais uma competição, na minha cidade. Nessa competição estava na melhor série nas melhores raias. Comecei a competição conseguindo um índice para o campeonato brasileiro para o ano seguinte nos 50 metros livre e ainda quebrei dois inesperados recordes de campeonato nos 100 metros livre e 100 metros borboleta. 2023 foi um ano mágico onde conquistei muitas coisas.

E nesse ano foi um ano turbulento com altos e baixos. Nesse ano comecei com uma competição que era promissora porém o excesso de nados me deixou muito cansado e meus resultados não foram bons. No Campeonato seguinte foi centro oeste fiz um campeonato bom abaixei os tempos e ganhei uma medalha de terceiro nos 50 metros livre, depois dele teve o campeonato na minha cidade, eu estava doente e o resultado não foi bom.

Depois dessa competição fiquei três semanas mal sem treinar e quando voltei estava a um mês do campeonato brasileiro e comecei a treinar, fui a uma competição para voltar com o ritmo e voltei a treinar. Quando fui viajar estava animado, ansioso e feliz. Quando cheguei em Salvador senti uma sensação inexplicável, me senti muito bem.

No dia em que fui nadar estava consentrado, descansando e feliz não fiquei muito tenso mas bateu aquele frio na barriga que logo passou, quando nadei cheguei em primeiro na série, depois de nadar eu estava feliz meu primeiro campeonato brasileiro cheguei em primeiro na série muito bom, mas eu não esperava até que eu descobri que consegui uma final B, com isso eu fui o primeiro menino da minha categoria a pegar uma final de brasileiro da minha cidade. Na final fui bem apesar de que fiquei em oitavo.

Após o brasileiro já voltei e tive que treinar por causa da seletiva dos jogos escolares. Nos Jogos Escolares eu consegui índice em dois nados para a etapa nacional porém não fui. O motivo de eu não ter ido foi por que quebrei o braço e não deu tempo de me recuperar para os campeonatos (jeb’s, Chico piscina e Brasileiro de verão).

Depois de quebrar o braço e ficar 2 meses parado consegui me recuperar para a última etapa do estadual e comparado com o tempo que fiquei parado e o tempo que treinei os resultados foram ótimos. Essa é a minha história no esporte.

OBS: nesse ano fui o unico da minha equipe a conseguir índice para todos campeonatos nacionais e um internacional(Chico piscina).