Muita gente ainda acredita que ter um perfil movimentado no Instagram ou alguns vídeos virais no TikTok já significa ter uma presença digital forte.
Não é. Nunca foi.
O que você tem é uma conta ativa numa rede social. E isso, por mais que ajude no curto prazo, não constrói reputação, não gera equity e muito menos garante relevância no longo prazo.
Presença digital de verdade é quando seu nome começa a ser encontrado, lembrado e referenciado em diferentes canais. Quando sua autoridade deixa de depender de uma plataforma e passa a ser reconhecida no mercado. Quando seu conteúdo continua gerando valor mesmo que o algoritmo mude.
E isso vale pra qualquer pessoa. Mas é ainda mais urgente pra quem vive de performance. Pra quem é atleta, criador ou profissional liberal e depende da própria imagem pra gerar oportunidade, parcerias e negócios.
A base vem de longe
Eu comecei no digital em 2006. Não tinha Instagram, não tinha Facebook. Se você queria ser visto, tinha que criar conteúdo relevante no seu próprio site ou investir em anúncios no Google.
Isso me obrigou a entender algo que muita gente hoje ignora: a internet não é só rede social. A internet é um ecossistema. E você só constrói autoridade se estiver bem posicionado dentro desse ecossistema.
Hoje, com inteligência artificial acelerando tudo, isso ficou ainda mais evidente. Por quê? Porque as IAs estão indexando a internet como um todo. Elas leem blogs, sites, vídeos no YouTube, artigos publicados. E é isso que alimenta as respostas que elas entregam.
Ou seja, se você quer ser indicado, referenciado e lembrado, até pelas máquinas, precisa estar presente onde elas buscam informação. Spoiler: isso não acontece só no Instagram.
Os 3 pilares da presença digital
Não importa se você é um empresário, um atleta em ascensão ou um criador de conteúdo: se quer construir uma marca forte, precisa trabalhar esses três pilares.
1. Autoridade
Tudo começa com o que você sabe. Mas no digital, não basta saber. Você precisa mostrar que sabe.
Autoridade não é sobre diploma ou tempo de carreira. É sobre percepção. É sobre fazer as pessoas acreditarem que você domina o que fala. E isso só acontece quando você se posiciona com clareza, consistência e verdade.
Se você não ocupa esse espaço, alguém com menos experiência vai ocupar. E o mercado vai seguir quem aparece, não necessariamente quem sabe mais.
2. Conteúdo
O conteúdo é o que transforma sua autoridade em influência. E ele precisa ser estratégico.
Você não pode ficar só nos posts bonitinhos. Precisa pensar em conteúdo de topo (atração), de meio (educação) e de fundo (conversão).
O atleta, por exemplo, pode usar o topo pra mostrar bastidores, treinos, rotina. No meio, aprofunda sobre mentalidade, alimentação, preparação, etc. E no fundo, você convida o público pra um produto, uma mentoria, uma collab com marca ou evento.
O jogo é esse: atrai, engaja, converte. Mas só funciona se você publicar com frequência e nos canais certos.
3. Vendas
Se você não vende, está só se distraindo.
Autoridade sem oferta é hobby caro. E presença digital sem estratégia de monetização é só vaidade.
Você pode vender produto, serviço, consultoria, patrocínio, presença em eventos. Mas precisa vender. Precisa estruturar ofertas, facilitar o contato e mostrar que está disponível pra negócios.
Inclusive, quanto mais você vende, mais cases gera. E quanto mais cases você gera, mais autoridade conquista. É um ciclo virtuoso.
Por onde começar?
Aqui vai uma regra simples: nunca dependa de uma rede social só.
No mínimo, você precisa de três canais ativos:
- Seu site próprio (ou blog/portal): onde você publica seus conteúdos mais relevantes. Aqui você constrói autoridade que resiste ao tempo.
- Rede social de alcance rápido (Instagram, TikTok): pra distribuir o conteúdo com mais velocidade e gerar tráfego.
- Canal de conteúdo profundo (YouTube, Substack, podcast): pra educar sua audiência e aprofundar a conexão.
É essa combinação que cria reputação de verdade.
E mais: publique em canais que você controla. Porque se construir tudo num lugar só, está sempre a um algoritmo de distância de sumir.
E onde entra a inteligência artificial?
Hoje, com IA, dá pra transformar uma hora por dia numa operação de conteúdo que alimenta todos os canais. Sem equipe. Sem complicação.
Gravou um vídeo? Use a transcrição pra virar artigo. Tire os melhores trechos e transforme em carrossel pro Instagram. Crie uma newsletter com o mesmo tema. Tudo isso você consegue fazer sozinho, usando as ferramentas certas.
O atleta que entender isso sai na frente. Porque a maioria ainda está refém de assessoria, de marca, de produtor de conteúdo que “cuida do Instagram”.
Só que autoridade de verdade não se terceiriza. Você pode delegar a edição, mas o conteúdo precisa ter sua voz.
Pra fechar
Se você é atleta e ainda acha que construir presença digital é “ficar postando vídeo de treino no Insta”, está perdendo muito.
Está perdendo visibilidade, patrocínio, novas oportunidades. E principalmente, está perdendo a chance de construir algo seu. Uma marca que existe além do uniforme, além do campeonato, além da temporada.
Presença digital é seu ativo. E é a partir dela que você pode multiplicar tudo: sua carreira, sua renda e seu impacto.
Se quiser ver como isso tudo se aplica na prática, assista o vídeo completo que gravei sobre esse assunto. Está disponível aqui no final.
Acredite, aplique e se posicione. Porque quem não aparece, desaparece.